Foi descoberto em 1992 e
rapidamente virou uma das principais atrações turísticas da maravilhosa Chapada
Diamantina. Chamada de Poço Azul,
esta caverna de águas cristalinas e azuladas, que por vezes deixa entrar o sol
e criar um incrível feixe iluminado, virou o maior sitio submerso
paleontológico do Brasil, com a descoberta
de fósseis de mais de 40 espécies de animais pré-históricos.
A profundidade varia entre os 3,5
e os 16 metros, mas a água limpa e transparente permite observar as formações
rochosas abaixo em qualquer condição. A caverna do Poço Azul, no município de
Nova Redenção, na Chapada Diamantina, esconde histórias misteriosas, dos
animais que terão habitado a América do Sul entre 10 mil e 2 milhões de anos atrás.
O sitio foi assim palco da maior
descoberta dos últimos tempos na área da paleontologia brasileira, com mais
de 3 mil fósseis identificados, de mais de 40 espécies. Só
de preguiças gigantes, no fundo do Poço Azul, encontraram fósseis de
quatros espécies diferentes. Encontram-se ainda na lista de descobertas feitas
por uma equipe de paleontólogos um mastodonte, animal com o tamanho
próximo ao de um elefante, um pampatério, espécie de tatu que podia chegar a 3
metros de comprimento ou um texodonte, um animal de grande porte semelhante ao
rinoceronte.
O trailer do documentário abaixo,
chamado O Brasil da Pré-história, mostra imagens dos fósseis encontrados e
também de como seriam esses animais que foram extintos, dá uma olhada:
Felizmente para os visitantes, é permitida flutuação no poço, mas apenas na parte da frente, com cordas a delimitar o espaço, e somente por 20 minutos. Os donos da propriedade particular onde se encontra o Poço Azul, cobram uma taxa de visitação e oferecem equipamentos de mergulho e flutuação. A água é tão cristalina que dá para ver o corpo inteiro da pessoa, criando até uma ilusão de ótica.
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